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Em 2016 participei da equipe de organização da “Semana de Música Popular: Gal Costa e Tropicalismo”, realizada de 23 a 25 daquele ano. O evento abordou o Tropicalismo e a atuação da cantora Gal Costa como referências à reflexão e à análise sobre a cultura e a história nacional. A programação da Semana contou com sessões de filmes comentados por especialistas; painéis de comunicação de pesquisadores de música popular, vinculados a programas de pós-graduação em História, Música e Literatura da UFSC e UDESC; além da apresentação do Ensaio Aberto “Sarau Gal Gosta”, com a participação de alunos da disciplina História da Música Popular Brasileira II, ministrada pelos professores Cláudio Celso Alano da Cruz e Luiz Gustavo Bieberbach Engroff (UFSC). As atividades da Semana ocorreram no Auditório Henrique Fontes e na Sala Hassis, no térreo do Bloco B do Centro de Comunicação e Expressão (CCE).
Segundo depoimento da professora Márcia Ramos de Oliveira (UDESC) na ocasião, a “Semana de Música Popular” é importante para promover a integração entre as áreas de História, Literatura, Música, Antropologia, Teatro e Cinema. “São pesquisadores que têm a canção e a música como objetos de reflexão, interpretação de mundo, e referência ao pensamento social, histórico, científico e artístico. Nosso objetivo é aproximar discentes e docentes em áreas de formação e pós-graduação, divulgar as pesquisas em andamento, socializar o conhecimento, abordar diferentes linguagens e possibilitar a compreensão por um público interessado na cultura brasileira”, explicou Márcia.
O evento foi realizado pelo Laboratório de Imagem e Som (LIS/UDESC) e Grupo de Estudos História & Música (UDESC) com o apoio do Núcleo de Estudos de Literatura, Oralidade e Outras Linguagens (NELOOL-UFSC) e dos programa de pós-graduação em Literatura (UFSC) e em História (UDESC).
Texto adaptado da notícia: https://noticias.ufsc.br/2016/05/ufsc-sedia-semana-de-musica-popular-gal-costa-e-tropicalismo/
Divulgações feitas por mim das atividades:
Referência:
GONÇALVES, A. et al. (Org.). Estudos sobre a música popular: aproximações de escuta. Florianópolis: Ed. UDESC, 2017. 106p. ISBN: 9788583021001.
Sobre os Cursos e os Saraus da optativa História da Música Popular Brasileira
Segundo depoimento da professora Márcia Ramos de Oliveira (UDESC) na ocasião, a “Semana de Música Popular” é importante para promover a integração entre as áreas de História, Literatura, Música, Antropologia, Teatro e Cinema. “São pesquisadores que têm a canção e a música como objetos de reflexão, interpretação de mundo, e referência ao pensamento social, histórico, científico e artístico. Nosso objetivo é aproximar discentes e docentes em áreas de formação e pós-graduação, divulgar as pesquisas em andamento, socializar o conhecimento, abordar diferentes linguagens e possibilitar a compreensão por um público interessado na cultura brasileira”, explicou Márcia.
O evento foi realizado pelo Laboratório de Imagem e Som (LIS/UDESC) e Grupo de Estudos História & Música (UDESC) com o apoio do Núcleo de Estudos de Literatura, Oralidade e Outras Linguagens (NELOOL-UFSC) e dos programa de pós-graduação em Literatura (UFSC) e em História (UDESC).
Texto adaptado da notícia: https://noticias.ufsc.br/2016/05/ufsc-sedia-semana-de-musica-popular-gal-costa-e-tropicalismo/
Divulgações feitas por mim das atividades:
Acesse aqui aos resumos da sessão de comunicações orais da atividade APRESENTAÇÃO DE PESQUISAS EM ANDAMENTO NA ÁREA DE MÚSICA POPULAR, coordenada por mim, Alberto Gonçalves.
A partir dessas comunicações foram selecionadas algumas delas, que foram desenvolvidas em artigos para a confecção do e-livro “Estudos sobre a Música Popular: aproximações de escuta” - organizado por mim, Cristiane Pereira Martins, Igor Lemos Moreira e Márcia Ramos de Oliveira - e lançado pela Editora UDESC em 2017. O e-livro pode ser visualizado e baixado clicando neste link.
Saiba mais sobre o livro clicando aqui.
Referência:
GONÇALVES, A. et al. (Org.). Estudos sobre a música popular: aproximações de escuta. Florianópolis: Ed. UDESC, 2017. 106p. ISBN: 9788583021001.
Entre 2010 e 2018, o Prof. Cláudio Alano da Cruz (DLLV/UFSC) ofereceu nove edições da disciplina optativa História da Música Popular Brasileira. A cada edição um artista ou movimento era objeto de estudo naquele semestre, quando se apresentavam textos, vídeos e seminários e, ao mesmo tempo, eram realizados ensaios para o sarau de encerramento do curso, que contava com performances cênico-musicais. Eu participei de algumas edições, como à dedicada ao Chico Buarque, ao Tom Jobim, aos Festivais da Canção e à Gal Costa (durante esta última houve a Semana de Música Popular apresentada acima). Abaixo estão as nove edições por ano (sempre realizadas no primeiro semestre):
2010 - Vinicius de Moraes
2011 - Chico Buarque (ver Notícia aqui) (ver Vídeo da apresentação aqui)
2012 - Tom Jobim (ver Vídeo da apresentação aqui)
2013 - Vinicius de Moraes (ver Notícia aqui)
2014 - Festivais da Canção (ouvir aqui entrevista com Marilia Medalha pelos acadêmicos da UFSC Gustavo Cruz (Jornalismo) e Marina (Letras) para o trabalho de conclusão da disciplina dessa edição).
2015 - Elis Regina (ver Notícia aqui)
2016 - Gal Costa (Ver Notícia aqui)
2017 - Gilberto Gil
2018 - Tropicália
Divulgação da edição de 2011
Nas três fotos acima Sarau Chico Buarque (estou bem no centro da fileira de trás na primeira foto, sou o primeiro à esquerda na foto 2 e o quarto à esquerda na foto 3)
Divulgação do sarau de 2012
Nas duas fotos acima Sarau Tom Jobim (sou o sexto da direita para a esquerda na foto 1 e segundo na foto 2)
Divulgação da edição de 2013
Texto entregue na apresentação na edição de 2015 (clique na imagem para ampliar ou leia a seguir)
Sarau Redescobrir Elis
24 de junho - 18h
Auditório Henrique Fontes - CCE
Gostaríamos inicialmente de agradecer a presença de todos neste sexto Sarau dedicado à Música Popular Brasileira, neste ano homenageando Elis Regina, que completaria 70 anos em 2015. Este evento, que vem sendo realizado regularmente nos primeiros semestres de cada ano letivo desde 2010, tem como finalidade principal dividir com toda a comunidade acadêmica da UFSC o trabalho final da disciplina de Música Popular Brasileira, constante do currículo do Curso de Letras de nossa universidade. O primeiro de nossos homenageados foi Vinicius de Moraes, em 2010, que voltaria a ser lembrado três anos depois em função do centenário de seu nascimento. Esse fato levou-nos a realizar não só o tradicional sarau da disciplina mas, também, uma mesa-redonda que se propunha a discutir sua obra, e que acabou gerando a publicação de um livro, editado pela Edufsc dois anos depois, com o título de Orfeu do Vinicius & Cia. Esse livro foi todo ele dedicado à peça Orfeu da Conceição, que o poeta e diplomata havia publicado pela primeira vez em 1954. Quando de sua primeira encenação, ocorre o encontro que acabaria sendo decisivo para a cultura brasileira, ou seja, iria se constituir a parceria musical entre o autor da peça e o então jovem compositor Tom Jobim, que ficou responsável de colocar as notas nos versos que Vinicius havia escrito para o Orfeu da Conceição. De modo que, dada a sua forte presença em nossos primeiros saraus, não seria fora de propósito dizer que Vinicius acabou se constituindo como uma espécie de “padrinho” das nossas jornadas pela MPB. Em 2011 seria a vez de tratarmos das belíssimas canções de Chico Buarque, sendo que este sarau, dadas as características das canções do compositor carioca, pode ser considerado o mais teatral de todos os até aqui realizados. O grande maestro e compositor Tom Jobim, parceiro tanto de Vinicius de Moraes quanto de Chico Buarque, foi o homenageado de 2012, num evento que, muito apropriadamente, ficou restrito exclusivamente às geniais canções do mestre maior da MPB. Foi, sem dúvida, o sarau mais propriamente musical. Em 2014 ocorreu uma transformação importante no formato de nosso trabalho, já que não se escolheu um único compositor, mas alguns deles, mais especificamente aqueles que se constituíram como os mais destacados dos célebres festivais de música popular brasileira dos anos de 1960, tais como Edu Lobo, Geraldo Vandré, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Milton Nascimento. Neste sarau voltou-se a recorrer, em função das canções escolhidas, a elementos cênicos, podendo ser considerado um dos que mais apelou ao teatro. Cabe lembrar que foi nesses festivais de música que se consagrou definitivamente aquela que muitos consideram a maior cantora brasileira de todos os tempos, e que foi a escolhida para ser a homenageada desse ano: Elis Regina. Com a canção “Arrastão”, em mais uma parceria de Vinicius de Moraes, agora com o então iniciante Edu Lobo, a gauchinha iria se transformar, da noite para o dia, como se dizia então, em uma estrela maior da música popular brasileira. Isso foi em 1965, ela tinha 20 anos, e o Brasil começava a entrar no período mais negro da sua história. Elis, de mãos dadas com os melhores compositores de sua geração, foi a grande repórter desse tempo. Estava compondo, sim, a partir das escolhas das canções e do modo extraordinário de cantá-las, a trilha sonora de toda uma geração que vocês poderão agora “acessar” através das vozes de uma nova geração que começa a “esquentar os seus tamborins” para se lançar na vida acadêmica, artística e cultural brasileira. Um ensaio, uma experimentação, uma troca de emoção através da música, como tem sido desde o início esses Sarau para ... O desse ano é para... Elis Regina. Aproveitem.
[Texto de Cláudio Cruz]
Divulgação da edição de 2016
Nas duas fotos acima Sarau Gal Costa (na primeira sou o segundo da esquerda para a direita da última fileira e na segunda estou no centro à frente do rapaz mais alto ao fundo).
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